A Liga Norte Riograndense Contra o Câncer já alcança uma posição de destaque entre entidades nacionais por possibilitar o amplo acesso de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) – mais de 70% do total de pessoas que acessam seus serviços vêm por essa via. Essa é uma conquista que se torna ainda maior em um país com dimensões continentais, onde usufruir serviços de saúde de
qualidade é um desafi o a ser superado. Ao mesmo tempo, a oncologia clínica passa por grandes
avanços, com novos tratamentos chegando ao Brasil que precisam ser colocados à disposição da sociedade, sem distinção.
Como superar entraves e ampliar ainda mais o acesso da população às práticas modernas da
oncologia é um dos principais assuntos que serão abordados no 8º Congresso da Liga, que ocorre de hoje (05) até o próximo sábado (07), no Centro de Convenções de Natal.
Profissionais de todo o Brasil discutirão políticas públicas e experiências bem-sucedidas que permitem a todos os pacientes – independentemente da região ou condição socioeconômica – o acesso equitativo a diagnósticos e tratamento oncológico. Um dos maiores desafios que a Liga tem
a superar atualmente no âmbito do acesso é o alto custo dos procedimentos, especialmente porque a entidade tem cerca de 70% de sua clientela formada por pacientes do SUS.
MAIS RAPIDEZ GARANTE MAIS ACESSO
No âmbito do acesso, a Liga apresenta uma oferta de serviços crescente e marcada pela celeridade. “Atualmente, se um paciente tem uma biópsia que confirma câncer, sua primeira consulta ocorre em até três dias úteis e seu tratamento oncológico, pelo SUS, inicia em até cinco”, garante a dra. Sulene Cunha, coordenadora do setor de oncologia clínica da Liga. “Isso supera grandes instituições do Sul e Sudeste, onde pacientes podem levar até três meses para ter acesso a uma consulta”, destaca a oncologista.
Além da rapidez que permite que mais pessoas consigam iniciar seus tratamentos, a Liga
possui a maior unidade de pesquisa clínica oncológica do Norte e Nordeste e uma das maiores
do país, com participação em estudos internacionais focados em tratamentos modernos. “Nossos
pacientes têm acesso aos tratamentos tradicionais e também a novos, que estão em estudo clínico, o que é possibilitado pelo Centro de Pesquisa Clínica, o CPC. E o nosso Congresso é o ambiente propício para discutirmos como ampliar esse acesso”, finaliza a médica.
SOBRE O CONGRESSO
A Liga é uma das maiores instituições de saúde oncológica do Norte/Nordeste e, neste que é o 8º
Congresso da Liga Contra o Câncer, reunirá mais de três mil pessoas entre especialistas, profissionais de saúde e de áreas correlatas como gestão, engenharia, pesquisadores, pacientes, cuidadores e membros de instituições comprometidas com o enfrentamento ao câncer.
Serão mais de 280 palestrantes e mais de 50 expositores focados em quatro grandes eixos temáticos que atuam como pilares da transformação na saúde: Educação, Acesso, Gestão e Precisão em Saúde. Onze espaços físicos terão dez programações simultâneas como palestras e simpósios com a participação de grandes nomes da área da saúde, gestão e inovação, o que classifica o evento como o maior na área de saúde do Rio Grande do Norte e um dos cinco
maiores do Norte/Nordeste.
Nomes nacionais, como o oncologista Nelson Teich, ex-Ministro da Saúde, e o psicólogo Rossandro Klinjey também fazem parte da programação que terá simpósios satélites e exposições/networking promovidos por grandes marcas mundiais da indústria farmacêutica, além da abordagem de temas inéditos, como a engenharia e a arquitetura hospitalar.
O evento terá, ainda, uma estrutura pensada para inovação e integração, com espaços
dedicados à troca de experiências e networking. Pela natureza filantrópica da Liga, a realização do Congresso conta com recursos patrocinados. As inscrições estão abertas no site congressodaliga.com.br.