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    Caminho das águas: Para onde vai oque sobra do generoso Gargalheiras

    Reportagem especial revela o destino de milhares de metros cúbicos que escorrem pela gigantesca parede do açude
    05/04/2024, 04:57 Cidades
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    A tão esperada sangria do Gargalheiras ocorreu após 13 anos de seca. O excesso de água que transborda do açude, viaja por vários rios do Estado - Foto: MR DRONE NATAL

    Por Renata Carvalho

    Depois da tão esperada e comemorada sangria do açude Gargalheiras, localizado no município de Acari, as águas devem percorrer seus rumos e abastecer outros rios por toda região do Seridó até chegar à Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no município de Itajá, no Vale do Açu. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), pelo menos dois rios são beneficiados com a sangria da barragem.

    Quem detalha esse caminho das águas é Nelson Césio, coordenador de regulação do Igarn: “Após a sangria do reservatório Gargalheiras, a água escoa pelo Rio Acauã, em seguida ele vai para o Rio Seridó – que passa pelo açude Passagem das Traíras-, depois chega ao Rio Piranhas e vai direcionado para a Barragem de Oiticica que está se avertendo e se acumula no reservatório Armando Ribeiro Gonçalves. Ou seja, vai passando pelo Seridó e chegando até a região Central do nosso estado”.

    Nelson comenta que a sangria dos reservatórios em cadeia é um processo natural: “É um ciclo natural das águas. No período de chuvas, nós temos um período chuvoso do semiárido no mês de abril. Então, essas águas vão se acumulando nos reservatórios, esses reservatórios vão transbordando e gerando assim um efeito cascata de ajuda e abastecimento”.

    Perguntado sobre qual seria a influência dessas águas para a recomposição da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, Nelson explica: “Como a Armando Ribeiro é o último reservatório, é o que vai recebendo mais água e essa água vai ficar acumulada e também vai servir para abastecimento das populações. Por exemplo, o caso da adutora Sertão-Central, a adutora do Médio-Oeste, então toda essa população vai ser beneficiada com a sangria do Gargalheiras”.

    “Então é um sistema complexo, onde a bacia hidrográfica é toda a área de planejamento, recebe toda essa água e a partir daí o Estado começa a distribuir para atender os diversos lugares, tanto consumo humano como irrigação, industrial, lazer e assim por diante”, explica o coordenador de regulação.

    O representante do Igarn, explica ainda o motivo de outros reservatórios não terem o mesmo efeito do Gargalheiras: “Para que o reservatório encha, ele precisa de uma área de contribuição. Quando a chuva acontecer, caia nessa área que nós chamamos de bacia hidrográfica e toda essa água vai direcionar para este reservatório. No caso de Gargalheiras, essa área é de 2.400 Km².

    Quando você compara essa área com a área da bacia hidrográfica do açude Itans, é metade. Então o Itans tem o dobro da capacidade do Gargalheiras, mas a sua área de contribuição é a metade. Então, isso tudo contribui para que ele não tenha recebido ainda uma quantidade significativa de água”.

    Nelson acrescenta que existem outras variantes para que haja essa diferença de comportamento entre os reservatórios: “Outro fator, é quanto ao formato da bacia, a do Itans é uma bacia mais alongada se assemelha a um retângulo. Então, chove em determinadas áreas desse retângulo e em outras não chega essa água. Já a bacia do Gargalheiras tem uma forma mais arredondada, mais circular. Então, isso contribui para que uma mesma chuva ocorra em boa parte da bacia e contribua com o escoamento. Fala-se muito em açudagem na bacia geográfica, mas a relação açudes por quilômetro quadrado por incrível que pareça é a mesma na bacia de Apodi-Mossoró e na bacia Piranhas-Sul. Então, é mais uma questão realmente de área de contribuição e isso é uma questão de hidrologia, de projeto na hora que vai se dimensionar”.

    Questionado sobre quanto tempo o açude estaria fornecendo água para os demais rios: “A parte de segurança hídrica, o sistema de gestão de recursos hídricos, é um sistema relativamente novo, a partir de 1994, o sistema está evoluindo para fazer uma integração das águas, a exemplo do que existe no setor elétrico. O Gargalheiras em si não dá segurança hídrica, ou seja, a água não é 100% para a população durante 100% do tempo porque já foi mostrado nos períodos seguros que ele seca, então tem que vir água de outro manancial para garantir a segurança hídrica. Mas no momento se tem água aí para uns 2 ou 3 anos com segurança hídrica para a população é o tempo que se está fazendo outras estruturas hídricas de captação de água tipo adutora do Seridó-Norte que vai levar água para Currais Novos e Acari. Com isso, vai garantir a segurança hídrica dos dois municípios após a construção dessa adutora sem grandes problemas daqui para frente e esse processo vai durar de 2 até 3 anos”.

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