Bárbara Domingos se despediu nesta sexta-feira (22) de duas coreografias vitoriosas que marcaram o maior feito de sua carreira e também da ginástica rítmica brasileira. No Mundial do Rio de Janeiro, ela encerrou sua participação entre as dez melhores atletas do mundo, colocando o Brasil pela primeira vez nesta colocação. Geovanna Santos, que disputou sua primeira final em Mundial, terminou a competição na 18ª posição.
Com técnica e concentração, Babi demonstrou a bagagem adquirida em grandes competições, como os Jogos Olímpicos de Paris 2024, e superou todas as notas da fase classificatória. Até o fim da disputa do grupo A, figurava na vice-liderança entre outras nove ginastas. No desfecho, prevaleceu a hegemonia da campeã olímpica Darja Varfolomeev (ALE), que conquistou o ouro; Stiliana Nikolova (BUL) ficou com a prata, e Sofia Raffaeli (ITA) levou o bronze.
A melhor colocação do Brasil em Mundiais já pertencia a Babi, que havia sido 11ª em 2023. “Estou muito realizada, com a sensação de dever cumprido. Essa Babi de hoje é realmente a Babi que conheço. Me despeço dessas duas séries muito realizada. Competir no Brasil só nos motivou ainda mais. Meu objetivo é deixar um legado na ginástica rítmica. Além de qualquer resultado, estou muito feliz com a trajetória que fiz”, disse Bárbara.
A conquista também foi ressaltada pela técnica de Babi, Mayara Cerqueira. “Estamos, de fato, com a sensação de dever cumprido e de ter representado bem o nosso país. Atingimos o nosso objetivo, que era chegar à final do individual geral e manter a melhor colocação do Brasil em Mundial. E por ser em casa, tem um gostinho especial.”
Na final pela primeira vez
Geovanna Santos brilhou e movimentou a torcida durante suas apresentações. Ela levantou o público presente e terminou a competição na 18ª posição, consolidando a presença brasileira entre as melhores do mundo. No Mundial passado, havia ficado fora da final por pouco.
“Consegui meu objetivo de ser finalista no individual geral, entreguei 120% dentro de quadra e acredito que coloquei meu nome na história. Dei o meu melhor dentro das minhas condições. Eu e Babi tínhamos o mesmo propósito, que era levar o Brasil à final e colocar o país na história do esporte”, disse Jojô.