Por Magna Letícia
08 de janeiro de 2022: hoje foi um dia infeliz. Sempre foi sobre isso. Muitos não me entenderam ou quiseram entender, para a minha decepção e profunda tristeza. Muitos escutaram, mas não quiseram ouvir. Muitos viram, mas preferiram não enxergar. Muitos optaram por acompanhar notícias e colocações absolutamente parciais para reforçar o que realmente pensavam. Muitos se enrolaram na bandeira nacional e penduraram a bandeira nas suas casas para mostrar um “patriotismo” insano que execra autoridades e desmerece tudo que contrarie os intentos de uma liderança igualmente insana, que hoje pariu esses seguidores que vandalizaram as três casas dos poderes constituídos. Não é sobre PT, sobre PL ou qualquer outro partido político. Não é sobre esquerda, direita, socialismo, comunismo.
É sobre respeito à Democracia de um lado e sobre apoio à barbárie do outro. Continuem fechando os olhos, tapando os ouvidos e louvando mitos que exalam o que há de pior em um ser humano. O que foi plantado nesses quatro anos, essa semente do mal, registra agora seu ato maior. Não se digam humanistas nem merecedores de admiração por qualquer pessoa de bem. Hoje o medo de todos nós não é nos tornarmos uma Venezuela, mas nos tornarmos um estado islâmico.
Terrorismo já temos e por pouco não tivemos a consolidação de um estado de total autoritarismo, sem leis, sem instituições. Hoje, quem se decepcionar com o que escrevo, assine também o seu apoio ao vandalismo, à insanidade, ao autoritarismo e ao uso do terrorismo como instrumento de manutenção no poder. Indignos aqueles que colocam a bandeira nacional à frente de atos assim. Que tudo volte à normalidade e à paz que sempre norteou o nosso Brasil.