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    Coluna 12/09/24

    ARTES & ARTISTAS FERNANDO RODRIGUES INTERINO

    12/09/2024, 04:53 Colunas
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    Foto: Reprodução

    CARLOS SOARES – A ARTE ABSTRATA, FIGURATIVISTA E OS SEUS “CANGACEIROS” INTROSPECTIVOS

    O ARTISTA

    Carlos José Soares da Silva, nasceu em Natal no dia 29 de dezembro de 1957. Filho de Maria dos Anjos Castro da Silva e José Soares da Silva. Foi o terceiro filho num total de sete homens. Foi casado por 32 anos com Rose Mary Sudário e tiveram uma filha, Beatrice Soares Sudário. Segundo Beatrice Sudário, o seu pai Carlos Soares foi oriundo de família humilde, e desde muito pequeno mostrou amor e facilidade para as artes, sempre buscando conhecimento para aprimorar o seu estilo e a técnica no campo da pintura. Foi autodidata das artes plásticas e do designer gráfico, não medindo esforços para aperfeiçoar e estar à frente das novidades. Faleceu prematuramente aos 62 anos de idade, no dia 15 de janeiro de 2020.

    FAMÍLIA E SONHOS

    Beatrice diz ainda que o seu pai teve a chance de conviver por 2 anos com Clarice Soares Sudário Morais, sua única neta, por quem criou um amor lindo e ensinou a gostar das tintas e pincéis. E como filha, aprendeu com ele a amar e admirar a arte sem nunca esquecer que para ser bom nisso, é necessário estudo e força de vontade. Beatrice cresceu vendo Carlos Soares estudar sempre, e colecionar livros de arte como seu maior tesouro, e todos os livros encontram-se até hoje no ateliê do artista.  Descreve: “[…] ele me ensinou também a seguir meu coração, trabalhar com amor e correr atrás dos meus sonhos. O sonho dele era viver apenas de arte, e nos últimos anos ele tinha conseguido alcançar finalmente esse objetivo. Estava numa época muito prospera e produtiva. Tinha planos de boas parcerias e levar a última serie que estava desenvolvendo para Lisboa.” 

    O Jornalista Alex Medeiros, que conviveu e estudou o ginasial com Carlos Soares, no Winston Churchill de Natal, em artigo publicado na Revista Kukukaya e na Tribuna do Norte, descreve-o da seguinte maneira: “[…] de uma vida pessoal discretíssima, jamais afeito a grandes grupos, de uma timidez toda própria dos gênios, falava tudo por suas telas e por elas estabelecia uma relação íntima com o mundo. Acho que pintou mais que falou. “[…]Nos meus delírios estudantis, contei com sua arte para compor folders políticos em off set, uma disparidade com os impressos em mimeógrafos. Arrisquei os primeiros textos críticos fazendo apresentação das suas telas em exposições”.

    PINTURA EM MOVIMENTO

    O movimento abraçado por Carlos Soares é o Abstracionismo, ou o abstrato, o geometrismo e o Expressionismo Abstrato. Há também outros estilos do artista, como “Os Cangaceiros”, as mais tropicais, e outras figurativistas e de cunho social e regionalista, como “Cidade Alta”, “Ribeirinhos” e “Favelas”. 

    ESTÉTICA APURADA

    A leveza das pinturas e a suavidade com que Carlos Soares pintava era de uma qualidade inquestionável. Os seus “Cangaceiros”, uma série de 36 desenhos com tinta e pena sobre papel, marcam uma nova fase na maneira como retratar esses intrépidos e polêmicos bandoleiros do sertão nordestino. São desenhos com rostos marcantes, realistas e duma introspectiva ímpar. Quando observados de perto percebe-se que estamos diante de homens reais da sofrida e árida região nordestina. 

    TELAS EM DESTAQUE

    Das suas artes destaco as seguintes: “Abstrato N2020/04”, 45,5 x 34,5 cm, 2018, acrílica sobre tela; “Arte Digital – Abstrato” 160 x 120 cm; “Flores do Brasil”, 2018, acrílica sobre tela; “Abstrato 2018” , 160 x 100 cm, acrílica sobre tela; “Favelas” 160 x 100 cm, acrílica sobre tela; “Pintura Abstrata”, 51 x 35,5 cm, acrílica sobre papel; “Cangaceiro”, 1989, tinta e pena sobre papel; “Cyborg da Caatinga”, 1988, tinta e pena sobre papel, esta e outras compõem a série de 36 desenhos sobre o cangaço; “Rosto”, 2016, acrílica sobre papel; “Cangaceiro II”, 2019, 70×66 cm, acrílica sobre tela; “Aquarela Surrealista”, 1990, aquarela; “Cangaceiro”, 2017, 60x60cm, acrílica sobre tela e tantas outras pinturas que recomendo para todos os leitores da coluna.

    ALGUNS PRÊMIOS

    1° Lugar – Prêmio FIERN de Artes Plásticas Circuito de Artes Plásticas do Nordeste 1983 – Natal/RN; 2° Lugar – Prêmio de Pintura Newton Navarro, Fundação José Augusto 1983 Natal/RN; 3° Lugar II Salão de Artes Plástica do SESC, SESC 1987 – Natal/RN; 1° Lugar Prêmio de Pintura Governador do Estado, Fundação José Augusto 1992 Natal/RN; 1° Lugar V Salão de Artes Plásticas Cidade do Natal, Capitania das Artes 2001 Natal/RN.

    EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS E COLETIVAS

    Galeria de Artes da Biblioteca Câmara Cascudo, Fundação José Augusto 1985 Natal/RN; Centro Cultural São Paulo Sessão Corrida, Secretaria Municipal de Cultura / Prefeitura do Município de São Paulo 1987 São Paulo/SP; Galeria de Artes da Biblioteca Câmara Cascudo; Fundação José Augusto 1991 Natal/RN; I Salão Nacional de Aquarela da FASM, Faculdade Santa Marcelina, Galeria FASM 1988 São Paulo/SP; Mostra Tempos e Espaços de Natal, Galeria Metropolitana Aloísio Magalhães, UFRN 1986 Recife/PE; Exposição de Rua, Castelo São Jorge Aquarelas 1991 Lisboa/Portugal; 4 Artistas de Natal, Galeria Arte Nossa 1991 João Pessoa/PB; Arttelier Carlos Soares Exposição Permanente Natal/RN.

    ALFREDO NEVES Fernando Rodrigues
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