ADÁLIDA SUASSUNA: ENTRE CORES, PALAVRAS E MELODIAS – O VOO DE UMA ARTISTA POTIGUAR
BIOGRAFIA
Adálida Gomes Suassuna, nasceu em Riacho da Cruz (RN), no coração do sertão potiguar, em 3 de março de 1971. Filha de João Antunes Suassuna e Francisca Gomes Filgueira. Ela carrega a força ancestral do interior e a leveza das artes. Cresceu entre paisagens que ensinavam o silêncio e a beleza das coisas simples. Hoje vive em Natal, no bairro da Candelária, onde transforma o cotidiano em poesia visual, sonora e sensível. Além de artista plástica é poetisa, artesã e canta no coral. Sua expressão é múltipla, viva e intuitiva. Suas telas exploram temas como o feminino, o sagrado, o abstrato e o natural, sempre com um olhar afetuoso e simbólico. Em suas criações artesanais, usa materiais como papel vegetal, MDF, sementes, tecidos, bijuterias e peças recicladas — tudo se torna obra, gesto e memória. No meio artístico e em suas telas, tem a assinatura: Adálida Suassuna.
OUTROS MEIOS CULTURAIS
Adálida é multifacetada, e como cantora, sua voz ecoa em recitais e musicais. No palco da EMUSC e nos salões da Igreja São Sebastião, ela une técnica e emoção. Participou de apresentações em diversos espaços culturais entre 2013 e 2015, com repertórios que celebravam a espiritualidade e o sentimento coletivo.
APRENDIZADO APRIMORADO E RECONHECIMENTO
Sua formação é tão ampla quanto sua obra. Estudou pintura em tela, com foco em floral, natureza-morta e abstração, sob a orientação de Edinaide Gomes (SESC-Mossoró) e Goreth Caldas (ARTESANAT-Natal). Aprofundou-se em técnicas de espatulado, desenho em grafite, cartonagem em papel vegetal e xilogravura, em cursos e oficinas como os ministrados por Paulo Bruscky no IFRN e FAPERN. No canto, foi aluna dedicada da EMUSC (Escola de Música de Natal), onde estudou técnica vocal e participou de workshops e oficinas entre 2013 e 2015. Seu percurso artístico é extenso e respeitado.
EXPOSIÇÕES


Participou de dezenas de exposições individuais e coletivas, com destaque para o Salão Dorian Gray de Arte Potiguar, com presença constante entre 2016 a 2025, e para os projetos “Janela Aberta” do SESC, além de passagens por instituições como FUNCART, Fundação José Augusto, Museu Café Filho, Memorial da Resistência, Pinacoteca Potiguar e Instituto Pium de Cultura.
Entre suas exposições mais queridas está o projeto “Fazenda Cajuais e Poesia”, realizado anualmente na Sala Dona Tercina Alencar, no Palácio Gavião, em Umarizal, um gesto de amor às origens e à memória da avó. Em 2020, cruzou oceanos levando sua arte ao Palácio Lodron, na Áustria, no Festival “Brazil Meets Gmund”, além destas destaco ainda: XII Salão artes visuais cidade do Natal – 2008 – Funcart; Panorama artes visuais do RN – 2008 – Prémio Thomé Filgueira; Aliança Francesa – Natal / RN 2008; Sesc Natal “Projeto janela aberta” – “Novos Olhares” – 2008; II Premio Salão ABRAHAM PALATNIK 2008; IFRN Cidade Alta Natal / RN – 2010 e Sesc Natal “Projeto janela aberta” – “metAmorcolor” – 2010 e outras tantas.
ATIVIDADES
É também diretora da Umarizal Agência de Viagens e Turismo, exercendo a arte de conduzir pessoas — enquanto, dentro de si, continua viajando pelos caminhos interiores da criação.
Cadastrada em instituições culturais como FUNCART, Fundação José Augusto, PROARTE, ARTESANAT, Amigos da Pinacoteca e Cadastur (turismo e artesanato), sua trajetória é documentada e celebrada.
VIVENDO A ARTE
Mas, mais do que registros ou prêmios, sua arte é presença. É gesto que transforma. É cor que acolhe. É canto que cura. É poesia que habita o cotidiano. Ela não apenas faz arte — ela vive a arte.