A ARTE EXPRESSIONISTA DE DIONE CALDAS
BIOGRAFIA E ALMA MATER
Dione Maria Barros Caldas Xavier, ou como todos a conhecemos: Dione Caldas. Nasceu no dia 15 de maio de 1964 em Natal-RN. É autodidata, escritora, poeta e com formação em Administração e pós-graduada em Pedagogia Empresarial e Marketing pela UNP. Publicou seu primeiro livro Caderno de Poesia (1977) aos 13 anos e com prefácio do poeta Luís Carlos Guimarães (1934 – 2001). O segundo livro Canto Vivo (1982), pela Fundação José Augusto, este foi recebido com aplausos pela crítica. Veículos de comunicações importantes do país e os seus principais jornalistas, como Geraldo Edson de Andrade, Jornal de Ipanema [25/06/78], Genival Rabello, Jornal da Manhã-Rio [07/11/77], B. Allanguede, Charleville, França, Vital Correia de Araújo, Recife [02/11/77], comentaram e elogiaram o seu belo trabalho poético. Em 2010, Dione Caldas foi convidada para associar-se ao seleto grupo de poetas, a AJEB [Associação de Jornalistas e Escritoras Brasileiras]. Faz parte do Movimento Poetas Del Mundo e da ALAMP – Associação Literária e artísti ca de Mulheres Potiguares e da UBE – União Brasileira de Escritores.
O EXPRESSIONISMO
As suas telas são expressionistas. O Expressionismo é um movimento cultural surgido na Alemanha e na Áustria, no século XX, tem, por incrível que parece, a sua aplicação a artistas não alemães ou austríacos, como Francisco de Goya (1746 – 1828), Paul Gauguin (1848 – 1903), Henri Matisse (1869 – 1954), Vincent Van Gogh (1853 – 1890) e o norueguês Edvard Munch (1863 – 1944), autor da tela O Grito (1893).
INFLUÊNCIAS E ESTILOS
A respeito da influência vale comentar que, em tantos milênios e séculos de arte, não há como alguém falar que criou um estilo para chamar de seu, por mais que não tenhamos tido contato com absolutamente nada, mesmo assim poderemos criticamente situar o artista dentro de uma escola ou movimento seja ele literário ou artístico. Mesmo assim, ao analisar as suas telas de perto, percebo quão próprios são os seus traços, e evidencia-se com o passar do tempo o quanto as suas referências foram também se multiplicando, ficando assim um misto da genialidade do pai (Dorian Gray Caldas), com outras habilidades e fortes perspectivas pessoais.
FAMILIA DE ARTISTAS
Corre nas veias de Dione Caldas o Azul da Prússia, o Vermelho da China, o Verde Inglês e o Amarelo Cádmio, apenas para metaforizar que ela vem de uma tradicional família de artistas. O tio do seu pai, Moura Rabello, era famoso por seus retratos acadêmicos, lá pelos anos 1920, a avó por parte do pai, Ninpha Rabello e a tia Zaira Caldas foram artistas plásticas conhecidas em suas épocas e, o mais proeminente, o seu pai, poeta e pintor Dorian Gray Caldas (1930 – 2017). O irmão Adriano Gray Caldas é um poeta e ensaísta premiado e autor do livro “As Dobras do Tempo”. A mãe falecera este ano, dona Wanda Dione de Barros Caldas (1937 – 2024). Certa vez escrevera Dorian Gray: “A pintura de Dione se particulariza por um expressionismo abstrato, tendo na cor e no ritmo de suas composições surpreendentes achados líricos e uma perfeita composição harmônica. Uma artista que enaltece a cor e o tropicalismo de nossas mais legitimas situações e emoções de brasilidade.