A arrecadação da União registrou um recorde histórico em julho, alcançando R$ 231,04 bilhões, um aumento real de 9,55% em comparação ao mesmo mês do ano passado, conforme dados da Receita Federal divulgados nesta quinta-feira (22). No acumulado de janeiro a julho, a arrecadação também foi recorde, totalizando R$ 1,53 trilhão, com um crescimento de 9,15% em valores corrigidos pelo IPCA.
A arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Física no Brasil alcançou R$ 45,36 bilhões no acumulado do ano, com um crescimento real de 18,14%, impulsionada pela regularização de bens no exterior, que sozinha gerou R$ 7,49 bilhões. A reoneração do PIS/Pasep sobre combustíveis ajudou a manter a arrecadação, que teria caído devido à perda de R$ 3,57 bilhões no imposto de exportação sobre óleo bruto.
Em julho, o PIS/Pasep e a Cofins arrecadaram R$ 45,26 bilhões, um aumento real de 22,04%, devido à retomada da tributação sobre combustíveis e à maior venda de bens e serviços. O IRPJ e a CSLL, ligados ao lucro das empresas, somaram R$ 52,15 bilhões, com alta de 6,2%. A Receita Previdenciária registrou R$ 53,559 bilhões, crescendo 6,04%, impulsionada pelo aumento da massa salarial.
No acumulado do ano, a Receita Previdenciária cresceu 5,45%, totalizando R$ 371,69 bilhões. Indicadores macroeconômicos positivos, como o aumento nas vendas de bens e serviços, produção industrial e massa salarial, contribuíram para o bom desempenho da arrecadação federal.