A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determinou a interdição temporária de parte das operações da BRAVA Energia na Bacia Potiguar, que abrange os estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A medida drástica foi tomada após uma auditoria que identificou falhas graves e o descumprimento de requisitos mínimos de segurança operacional nas instalações da companhia.
A interdição afeta um conjunto de ativos e tem um impacto estimado de aproximadamente 3.500 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) na produção da empresa, o que representa cerca de 3,8% da produção média total registrada no terceiro trimestre de 2025. A Bacia Potiguar é uma região chave para a produção terrestre de petróleo no país, e a ação da ANP sublinha a rigorosidade do órgão na fiscalização da segurança operacional do setor.
Posicionamento da BRAVA Energia
Em nota, a BRAVA Energia se manifestou sobre o ocorrido e o cronograma para a normalização de suas atividades. A companhia informou que está mobilizada para executar, de forma “segura e célere”, a implementação de todas as adequações solicitadas pela ANP. O objetivo é melhorar as condições das instalações e possibilitar a retomada gradual das operações nos ativos interditados.
A expectativa da BRAVA é concluir esses trabalhos e retomar as atividades ao longo do quarto trimestre de 2025. A empresa reforça que os investimentos para as adequações necessárias já estavam previstos no seu ciclo de orçamento 2025/2026.
Por fim, a BRAVA Energia reafirmou o “compromisso de atender as exigências legais dos órgãos reguladores e fiscalizadores e de aprimorar continuamente o seu processo de gestão para atingir padrões cada vez mais elevados de segurança e eficiência.”

