O empate em 1 a 1 com o Santa Cruz, no último domingo (7), na Arena das Dunas, decretou mais uma eliminação amarga do América no Campeonato Brasileiro da Série D. O resultado selou a sétima queda do clube potiguar na competição, um histórico que se repete desde 2017: Juazeirense (2017), Imperatriz (2018), Jacuipense (2019), Floresta (2020), Campinense (2021), Retrô (2024) e, agora, Santa Cruz (2025).
Os erros de planejamento e as falhas nas contratações, apontados pela própria torcida e por analistas, voltaram a pesar. A consequência direta é a permanência forçada do América na última divisão nacional, pelo menos até 2026. A cada nova frustração, aumenta o desgaste com os torcedores, que não escondem a insatisfação com a gestão e cobram mudanças estruturais no clube.
O cenário se agrava com a presença do maior rival, o ABC, que também disputará a Série D no próximo ano. O fato coloca os dois principais clubes do Rio Grande do Norte no fundo da pirâmide do futebol brasileiro, expondo um momento histórico de crise para o futebol potiguar.
Entre a decepção e a esperança de reconstrução, resta ao América buscar novos caminhos para, enfim, escapar do ciclo de eliminações que já se tornou rotina e que afasta o clube dos palcos mais importantes do futebol nacional. A definição do elenco e comissão técnica deve ocorrer até o fim da semana com as dispensas e permanências para 2026.