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    Álvaro deixa Natal na lanterna de vacinação contra paralisia infantil

    20/10/2022, 08:33 Cidades
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    Prefeito de Natal vacinou mais animais do que crianças nas campanhas de vacinação realizadas na capital potiguar

    Em Natal, o prefeito Álvaro Dias ostenta o título de cidade que menos vacinou contra a paralisia infantil. Quando os números da vacinação em crianças são comparados com a vacinação para combater doenças em animais, fica ainda mais evidente o fracasso da gestão municipal no combate à poliomielite.

    Gatos e cães receberam mais imunizações contra a raiva do que crianças contra a poliomielite nesse ano. A constatação é feita através da comparação dos números divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde da capital. Segundo dados da SMS, a campanha de vacinação contra a poliomielite na capital potiguar registra apenas 35,6% do público alvo vacinado, já que entre as 41.091 crianças que fazem parte do público alvo da campanha de imunização, apenas 14.649 receberam a proteção contra a doença. 

    Ao comparar os números com os resultados da vacinação antirrábica registrados em Natal, a quantidade de imunizantes aplicados nos animais já supera o quantitativo total registrado durante toda a campanha contra a pólio, que ainda está em curso, na capital. Até o momento, 77.386 animais foram imunizados em 2022, número que representa 70% do total de 110.552 cães e gatos aptos a receberem o imunizante no município. A campanha de vacinação antirrábica continua até o dia 28 de outubro.

    Ao analisar esses dados, fica o seguinte questionamento: por que os animais estão sendo mais imunizados do que as crianças? A coordenação da vacinação em Natal, Vaneska Gadelha, falou sobre a situação. De acordo com ela, o principal obstáculo relatado pelos pais das crianças é o horário de funcionamento das unidades de saúde, que entravam em conflito com os compromissos da rotina. Com relação as imunizações contra a vacinação antirrábica, o método de vacinação “porta a porta” contribuiu com o maior alcance da vacina entre os animais em comparação com a vacina da pólio para as crianças. 

    Vaneska também acredita que os movimentos anti-vacinais influenciaram a queda das aplicações da pólio, tendo em vista que esse movimento faz uso de desinformações para desacreditar os imunizantes. “Existem pessoas que defendem que a vacina não é segura, que a vacina, ao invés de proteger, ela introduz determinados agentes nocivos no corpo. As pessoas precisam lembrar que, assim como a água potável, a vacinação foi a grande descoberta da população para contribuir com a saúde coletiva”.

    Ainda assim, a coordenadora ressaltou que a Prefeitura realiza um trabalho de flexibilização de horários e de locais, para contribuir com o aumento da adesão: “Natal trouxe a vacina para pontos extras, horários diferenciados e até em dias que a gente não tinha a vacina, como nos sábados”.

    Em todo o Rio Grande do Norte, as imunizações contra a pólio também estão longe do esperado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o RN atingiu o percentual de 60% das crianças menores de cinco anos vacinadas, ainda bastante abaixo da meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é de 95% deste público. Por isso, a Sesap prorrogou até o dia 31 de outubro a campanha de vacinação contra a poliomielite no RN.

    De acordo com o Laboratório de Inovação em Saúde da UFRN, o LAIS, a capital potiguar aparece na última colocação no ranking dos 167 municípios potiguares.

    “Podemos ter o retorno da paralisia infantil, sem a vacinação”, alerta

    Segundo o coordenador do LAIS, Ricardo Valentim, é importante dizer que o Brasil erradicou a poliomielite ou paralisia infantil em 1989, “o que demonstra que a vacina é totalmente efetiva, eficiente e eficaz. Os pais que não levarem seu filho para vacinar contra a pólio podem estar condenando seu filho a ter paralisia infantil e ficar sequelada para toda a vida. Essa é a primeira consequência de não vacinar”, alertou.

    Para ele, o fato de Natal estar em último lugar no ranking estadual de vacinação contra a poliomielite é o resultado de uma negligência que vem ocorrendo no Brasil desde 2016, quando o país teve uma queda forte no processo de imunização. 

    “Vem ocorrendo uma redução gradativa, que se agudizou nos últimos anos. Esse movimento anti-vacina que vimos, principalmente com a pandemia do Covid-19, pode estar influenciando na adesão massiva da população para a redução da cobertura vacinal no município de Natal. É importante dizer que é um fenômeno que ocorre em todo o país. Isso significa que podemos ter o retorno da paralisia infantil. O último caso na região das Américas foi em 1991, mas, infelizmente, já começou a aparecer casos em alguns lugares do mundo”, afirmou Valentim.

    Ele explicou que a questão é multifatorial. “Temos o sucesso da vacina, então existe uma geração que não viu alguém com paralisia infantil e passa a achar que a doença não existe – já houve casos notificados nos EUA e Israel -, o Brasil está em alerta pela OMS pela possibilidade de reintrodução da Pólio. O movimento antivacina, que foi muito politizada na questão da Covid-19, pode fazer as pessoas não aderirem à vacina. E, por fim, o fato do governo federal ter reduzido muito as campanhas de vacinação. Precisa massificar a comunicação em todos os meios de comunicação, qual a importância de se vacinar e as consequências. É preciso retomar a agenda de comunicação em Saúde Pública para a imunização”, disse.

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