Com o objetivo de oferecer uma infraestrutura moderna e elevar ainda mais a qualidade dos serviços da TV e da Rádio Assembleia, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) adquiriu e está reformando e equipando um novo prédio para abrigar os veículos de comunicação da Casa, além do setor de informática. O novo anexo, que terá cerca de 1.600 m² de área construída, está localizado na Rua Vigário Bartolomeu, nº 630, no bairro Cidade Alta, em uma edificação dos anos 70, onde funcionou, por muitos anos, uma agência do Banco do Nordeste (BNB). Em sua primeira visita à obra, o presidente Ezequiel Ferreira de Souza (PSDB) afirmou estar “encantado” com a beleza do projeto e que as expectativas para o funcionamento do novo espaço são “as maiores possíveis”. Ele ainda destacou o reforço que a nova estrutura dará aos colaboradores da comunicação da Casa e a valorização da região central de Natal com o novo prédio da ALRN, que deve ser inaugurado no fim de agosto.
“Estamos valorizando o centro da cidade trazendo um equipamento que vai prestar um grande serviço aos nossos servidores e à população do estado do RN. Vamos ter aqui a nossa tecnologia de informática, a nossa TV Assembleia, a nossa Rádio Assembleia, e na hora que a gente oportuniza nossos servidores a ter prédio como esse, equipado da forma que será, nós estamos dando qualidade de trabalho para essas pessoas, porque vão se sentir muito melhor em um ambiente como esse”, disse.
“A expectativa é que em agosto, final de agosto, possamos estar aqui inaugurando essa obra importante para a Assembleia Legislativa, dentro do projeto que a gente tem de revitalização da cidade. Já fizemos isso com o Memorial e agora estamos fazendo nesse prédio histórico”, pontuou.
O presidente ressaltou, ainda, a importância do trabalho da TV e da Rádio Assembleia diante do papel de aproximar a população do cotidiano dos trabalhos legislativos estaduais. “É um serviço de absoluta importância. A TV Assembleia e a Rádio Assembleia oportunizam à população do RN ter acesso ao trabalho de cada parlamentar, conhecer a Casa Legislativa. E aí a imprensa tem um papel fundamental, e eu tenho muito orgulho de todos que fazem a TV e a Rádio Assembleia pelo belíssimo trabalho”, afirmou o parlamentar.
Ezequiel elogiou também o empenho dos colaboradores que fizeram o projeto e estão executando a obra. “A gente tem que parabenizar nossa equipe, eficiente, competente, capaz, determinada, e tem feito um belíssimo trabalho”, declarou. “A Assembleia dá um salto de qualidade também na sua estrutura – além de ter dado no seu trabalho do dia a dia, com seus deputados e com seus servidores, que fazem a Assembleia bater recorde e ganhar prêmios consecutivos -, nós também estamos incrementando a estrutura física da Casa Legislativa”, completou o deputado.
Projeto e execução
Arquiteta que criou o projeto do novo anexo da ALRN, a servidora Andrea Melo explicou que toda a ideia partiu de duas preocupações principais da equipe da Casa Legislativa: que atendesse bem à quantidade de colaboradores que lá trabalhariam e observasse os aspectos tecnológicos necessários.
“A gente tinha um programa de necessidades que a Assembleia passou, que era a questão do estúdio, do pé direito alto, das ilhas de edição, da TV, da diretoria de gestão tecnológica, quantidade de servidores, a questão também do servidor de informações, então tinha algumas coisas tecnológicas que a gente precisava atender”, contou Andrea, que ressaltou ainda o foco em promover a acessibilidade no prédio.
Além disso, pelo fato de o espaço estar localizado nos entornos da área de tombamento do Centro Histórico, foi preciso observar aspectos referentes à legislação. “Ele tem uma grande importância arquitetônica, ele é um prédio da década de 70, da arquitetura moderna brutalista. Então, a gente tinha que preservar essas características. Então, antes de começar qualquer intervenção, apesar da intervenção grande ser interna, a gente tinha que conversar com o IPHAN, que é o Instituto do Patrimônio Histórico”, explicou Andrea.
O engenheiro Marcos Aguiar explicou o desafio de modernizar a edificação – reforçando aspectos de segurança e promovendo a acessibilidade – sem tirar importantes características do prédio dos anos 70. “Temos que modernizar, sem causar impacto visual, toda parte estrutural, a parte de acessibilidade e proteção a incêndio. Essas são duas questões importantíssimas que não podem ser mantidas da década de 70”, declarou. “Essa é a complexidade da obra, por isso ela é uma obra mais lenta, até porque quando se licita uma obra desse tipo não se consegue ver tudo que precisa ser feito, porque a reforma sempre tem várias surpresas”, completou.



