A investigação da Polícia Federal sobre a conspiração golpista que levou ao indiciamento de 37 pessoas aponta que Alexandre de Moraes era o primeiro alvo do plano Punhal Verde e Amarelo, que também previa o assassinato do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin.
Segundo a PF, o ministro poderia ter sido vítima de sequestro e prisão arbitrária, além de execução. O plano Punhal Verde e Amarelo:
- traz um levantamento prévio da movimentação de Moraes;
- detalha os horários e itinerários de suas agendas oficial e pessoal;
- demanda quatro equipes com o total de seis pessoas para realizar o atentado
- um telefone descartável para cada um dos seis envolvidos.
A investigação também revelou que os executores do plano tinham um grupo em um aplicativo de mensagens chamado Copa 2022. Eles teriam comprado chips de celular em nome de outras pessoas.
Segundo a PF, Mario Fernandes, general da reserva e ex-número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, foi o articulador do plano. A investigação também apontou que o agente da Polícia Federal Wladimir Matos passou ao grupo que planejava o golpe de Estado informações sobre a equipe de segurança e a localização de Lula.
Os advogados de defesa do general Mário Fernandes e do Policial Federal Wladimir Matos, presos nesta semana pela Polícia Federal, foram procurados, mas eles não foram localizados.
Com informações do G1