O Diário do RN chega à marca de 500 edições fiel ao compromisso com a inteligência do leitor, sob a batuta dos jornalistas Túlio Lemos, diretor-geral, e Bosco Afonso, diretor-executivo. A partir de Natal, onde está sediado, o diário chega ao leitor com conteúdo de qualidade, cumprindo o bom jornalismo, informando e formando opinião.
Há um pensamento fixo, principalmente daqueles que não vivem o dia a dia do jornalismo, que manter um jornal – impresso ou digital – é um sofrimento permanente em razão das dificuldades inerentes ao meio. Pode ser. No entanto, é preciso de melhor entendimento para formar opinião próxima da realidade.
Administrar uma empresa de jornalismo é desafiador, e não um sofrimento. O desafio é inerente à natureza do negócio, cada vez mais pressionado por inovação e adaptação às mudanças promovidas pelas novas tecnologias. Soma-se, aí, a luta diária, travada por empresas de qualquer segmento, para manter equilibrada a sua saúde financeira. Uma gestão eficiente e foco na qualidade do produto são receitas para o sucesso, como fazem Túlio e Bosco.
Noutro dia, um estudante de jornalismo nos perguntou como era possível manter a circulação de um jornal impresso devido ao crescente consumo de notícias on-line. Também quis saber se valia a pena o “sofrimento”. Respondi que as plataformas não divergem e, sim, convergem, e que manter vivo o jornalismo impresso é mais visceral do que um jovem nos bancos da universidade pode imaginar.
O nosso Jornal de Fato é uma prova disso. Único veículo de comunicação impresso sediado no interior do Rio Grande do Norte, circula diariamente há 25 anos, chegando hoje a 7.195 edições. Produzimos notícias sobre acontecimentos locais, nacionais e internacionais, assim como todas as outras empresas de comunicação fazem. Mas no impresso temos o diferencial de formar opinião, promover o debate de ideias, incentivar a formação de cidadãos críticos, contribuir com a cidadania e o fortalecimento da democracia.
É claro que novas tecnologias impactaram a circulação de impressos em todo o mundo. Há um declínio visível, mas dentro de um conceito natural e perfeitamente administrável. É o que chamamos de convergência. O jornalismo escrito, que está no papel, também pode ser lido em quaisquer outras plataformas. Daí, o impresso que antes era lido com limitação de alcance, passou a ter leitores em qualquer parte do planeta, por meio de seus portais. E isso é formidável.
O amor pelo jornalismo é o que move tudo isso. A nossa profissão se traduz na paixão pela verdade, na ética, na busca pela justiça, no compromisso com a sociedade, na defesa da liberdade de expressão e no prazer de contar história que pode mover o mundo.
Certamente, é esse sentimento acalentado por Túlio Lemos e Bosco Afonso nas 500 edições do Diário do RN. E que assim seguirá por longa vida, sempre compromissado com a inteligência do leitor.