Por Carol Ribeiro
“Com orgulho relatei a indicação de uma mulher para a cúpula do Banco Central do Brasil.
Izabela Moreira deverá ser diretora numa instituição poderosa”, postou a senadora Zenaide Maia (PSD/RN) em sua rede social Twitter. A parlamentar foi a relatora da indicação de Izabela Moreira, que deverá ocupar vaga de Carolina de Assis Barros, como diretora de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Ela foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, nesta terça-feira, por 24 a 3.
Além dela, Nilton David, na vaga de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária, aprovado por 22 a 5; e Gilneu Vivan, na vaga de Otávio Damaso, diretor de Regulação, foi aprovado por 23 a 4.
Estas são as três indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à diretoria do Banco Central (BC). Os nomes agora serão submetidos ao plenário. Eles foram sabatinados nesta terça-feira.
“Ter uma mulher no Banco Central, historicamente dominado por homens brancos ligados ao grande capital, quebra paradigmas sociais e promove diversidade de visões para administrar o dinheiro que é propriedade do povo brasileiro”, ressalta Zenaide, sobre pauta recorrente em seu trabalho no parlamento e como parceira do Governo.
A vice-líder do Governo Lula na Casa, ressaltou, ainda, o trabalho da instituição: “Autarquia federal autônoma, o Banco Central detém as contas mais importantes do governo brasileiro e é o depositório das reservas internacionais do país. A instituição implementa a política monetária; faz o controle da inflação; fiscaliza o sistema financeiro; trabalha pela estabilidade dos preços; garante à população fornecimento de dinheiro em espécie; busca a estabilidade do poder de compra da moeda; atua por um sistema financeiro sólido; e fomenta o bem-estar econômico”.
Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária, já foi aprovado pelo Senado para assumir a presidência do BC no lugar de Roberto Campos Neto, que deixa o cargo no dia 31 de dezembro deste ano. Na mesma data, se encerram os mandatos de Damaso e Carolina Barros.
Caso as indicações sejam aprovadas pelo Senado, os indicados passarão a exercer os cargos no Banco Central a partir de 1° de janeiro de 2025.