Após cinco anos do assassinado da enfermeira e socorrista do Samu Dayana Deisy, o acusado pelo crime, ex-marido da vítima, o ex-sargento da Polícia Militar, Luiz Galdino da Silva, foi condenado por homicídio triplamente qualificado a 16 anos e seis meses de prisão em júri popular ocorrido na quinta-feira (28). O julgamento aconteceu até a noite no Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro Lagoa Nova, Zona Sul de Natal (RN). Também foi condenado por homicídio duplamente qualificado, o executor do crime, o ex-PM, Jairo Queiroz da Silva, que atirou na socorrista do Samu, a mando de Luiz Galdino. Ele foi sentenciado em 15 anos e seis meses de reclusão.
Na sentença, a juíza Eliana Alves Marinho, colocou que “a relação era pautada pela possessividade do réu sobre Dayana Deyse Oliveira de Lima, de acordo com a prova testemunhal que relata episódios de agressões e ameaças, inclusive com uso de arma de fogo. “Na ocasião do crime, o réu e a ofendida estavam separados há mais de seis meses, fato inadmitido por Luiz Galdino da Silva, que chegou a afirmar `se você não for minha não será de mais ninguém´”, relatou a juíza.
O crime aconteceu na noite do dia 11 de novembro de 2019, no conjunto Parque das Dunas, Zona Norte da capital. Dayana estava dentro da casa da mãe dela, quando ouviu uma pessoa chamá-la na rua. Depois de sair para ver quem era, foi atingida por vários disparos de arma de fogo. Ela morreu no local. Um dos filhos de Dayana Deisy viu a mãe morta na calçada.
Dayana tinha 29 anos e deixou dois filhos. Ela trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e era recém-formada em Enfermagem.
Com informações do Novo Notícias