Após mais de uma década sem concurso público, a Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Norte dá posse a mais 233 policiais para os cargos de agente, delegado e escrivão. O reforço vem do concurso de 2021, que ocorreu 13 anos após o último realizado, e já havia nomeado 360 policiais em 2022. A solenidade de posse ocorreu nesta segunda-feira (18) no Holiday Inn Natal, e contou com a presença da governadora Fátima Bezerra.
Foram nomeados 40 delegados, 172 agentes e 21 escrivães. Com a posse coletiva, todos os cargos vagos de servidores falecidos, exonerados e aposentados serão repostos, respeitando assim a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mesmo com as dificuldades financeiras que o Rio Grande do Norte vem passando ultimamente, inclusive com perdas de receitas, o Governo do Estado vem priorizando a Segurança Pública e anuncia esse incremento de novos servidores.
Os novos agentes de segurança pública fazem parte do edital do concurso público da Polícia Civil publicado em 2020 com as provas realizadas em 2021. Em 2022 foram nomeados 360 policiais, e com mais esses 233 que tomaram posse hoje, o estado vai receber um incremento de quase 50% do efetivo atual em pouco mais de um ano. Além do concurso, de 2019 até 2024, foram promovidos 1.226 policiais, alguns com duas promoções.
“Vocês, ao tomarem posse hoje, estão fazendo parte, concretamente, do esforço do Governo do Estado está fazendo para recompor o efetivo das forças de segurança no nosso estado”, diz a governadora Fátima Bezerra. “Para se ter ideia, o último concurso da Polícia Civil foi feito em 2008. Isso tem que ser dito à sociedade. E o anterior à 2008 foi em 1993. Portanto, quinze anos antes. Trocando em miúdos, em quase trinta anos, só haviam ocorrido dois concursos para a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Três décadas com apenas dois concursos, isso é falta de planejamento”, explica a governadora.
A delegada Geral da Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, destaca que no início da gestão da governadora Fátima Bezerra, em 2019, “a Polícia Civil tinha em torno de 1.300 policiais, somados delegados, agentes e escrivães. No seu governo foi resgatado o processo do concurso, e com a posse de hoje chegamos a 1.959 policiais, num passo a mais para recuperar o estado do déficit histórico de efetivo”, esclarece.
“Então essa decisão política foi o que ocasionou o dia de hoje. Se não tivesse coragem política de fazer, nós não estaríamos aqui dando posse a todos vocês”, afirma o Secretário de Estado da Segurança Pública, Coronel Francisco Araújo.