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    Falta de creches é apagamento da mulher-mãe no mercado de trabalho

    De acordo com o Movimento Olga Benário, no RN, está prevista uma agenda de panfletagens e cadastros de mães para colher a demanda e apresentar nas secretarias municipais.
    01/02/2024, 07:59 Cidades
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    O dia 1º de fevereiro é alusivo à luta pelo direito a creches que possam assegurar direitos das mães que precisam trabalhar e estudar - Foto: Reprodução

    Por Bruna Torres

    A maternidade é repleta de nuances na vida de uma mulher e o título carrega inúmeras responsabilidades e a imposição de papéis sociais desafiadores para segurar sua existência perante à sociedade e no mercado de trabalho. Nesse sentido foi criado o Dia Nacional pelo Direito à Creche (1º de fevereiro), com uma pauta que garante o acesso da mulher aos estudos e ao mercado de trabalho. “Quando a gente é mãe, a gente é invisibilizada em muita coisa. A gente deixa de ser mulher, deixa de ser profissional, a gente deixa de ser estudante por muito tempo. No puerpério nem se fala, né? Tanto que é a fase mais difícil da vida da mulher que é mãe. A gente fica perdida ‘E agora? Eu não posso mais fazer nada, só ficar aqui como essa criança’, sem contar com a solidão materna. A gente perde o acesso a todas as pessoas. As pessoas que vêm conversar, vêm falar sobre a criança e nunca sobre a mãe, né? Tanto que é uma coisa que a gente fala muito, é que só quem liga pra mãe é a ‘mãe da mãe’, ressalta Malu Rodrigues, graduanda de História na UFRN, mãe de Lyudmila Diana, de 2 anos, e representante do coletivo Maternagens, que atua dentro da universidade acolhendo mães estudantes e seus filhos. “É de uma importância muito grande que as mulheres tenham um local seguro para deixar suas crianças. Por isso que a gente faz tanta reivindicação por creche, por uma creche de período integral, para as mães poderem ter acesso ao estudo, a ter acesso ao trabalho. Muitas têm que deixar de trabalhar por causa dos seus filhos e vira um ciclo de miséria sem fim. E essa mulher, inclusive, é culpada por isso. Até quando ela não trabalha, ela é culpada, porque não dá sustento devido ao seu filho, mas quando ela sai para trabalhar e deixa seu filho em casa, também é um problema”.

    De acordo com a representante, a UFRN oferece um auxílio-creche no valor de R$200,00; mas o valor não condiz com as mensalidades cobradas pelas instituições de ensino infantil. Algumas creches e escolas ultrapassam o valor de R$800,00 e, na maioria dos casos, na ausência de rede de apoio para voltar ao mercado de trabalho, incontáveis mães acabam abdicando de suas carreiras. “Quando a gente fala nessa redução das mulheres apenas como ‘mães’, a gente vê isso muito refletido na universidade. Na graduação, conforme as mulheres vão virando mães, elas vão saindo, no mestrado quase não tem mães, o doutorado é quase nada. É um afunilamento e a gente sabe que não é que as mães não tenham capacidade de estar naqueles espaços porque elas têm. O problema é justamente não ter política pública, não ter política de universidade, permanência dessa mulher no mestrado ou no doutorado”.

    “Para trabalhar, para estudar, por creche eu vou lutar”
    Conforme um levantamento de pesquisadores da Fundação Getúlio Vargas, 2,5 milhões de crianças de 2 e 3 anos de idade estão fora da creche, no Brasil. O dia alusivo à luta pelas creches foi assegurado pelo Movimento de Mulheres Olga Benário, com apoio da Unidade Popular, UJR, MLB e MLC. Em pelo menos 13 cidades do país serão realizados atos e mobilizações por mais creches.

    “O Estado não dá condições de uma mulher maternar de forma saudável. Como é que a gente vai maternar feliz? A gente sabe que tem que deixar o filho para ir trabalhar. Não tem ninguém para deixar. O Estado não dá conta e você larga o emprego e a criança passa necessidade. Então, falta sim do Estado políticas de permanência da mãe na sociedade. A mãe é excluída da sociedade e passa a ficar em casa presa. Isso quando a gente não fala sobre os direitos da criança, a dificuldade de estar com a criança em alguns espaços porque a sociedade ainda não entendeu que a criança é uma criança. A criança é vista como um pequeno adulto”, finaliza Malu Rodrigues.

    De acordo com o Movimento Olga Benário, no RN, está prevista uma agenda de panfletagens e cadastros de mães para colher a demanda e apresentar nas secretarias municipais. Haverá uma concentração do ato nesta quinta-feira, às 10h, no Centro de Parnamirim e às 16h, na Praça Cívica, em Natal.

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