Giro Pet
Informes Pet
PESQUISA
A empresa Cobasi, realizou uma pesquisa com ONGs e protetores de animais para compreender o perfil dos animais abandonados no Brasil. 68,4% dos cães abandonados são adultos e, em sua maioria, sem raça definida (SRD). Os vira-latas pretos e caramelos são os que mais sofrem com o abandono no Brasil. Ainda assim, muitos cães de raça são abandonados. Dentre as principais raças, estão: Pit Bull, Chow Chow e Poodle. Apesar de representar menos de 11% dos abandonos, entre os felinos também se destacam os gatos vira-latas que são maioria, mas Siameses e Persas foram muito citados durante a pesquisa. Os motivos de abandono são variados: mudança de residência, o pet cresce demais, destruição de itens da casa, e fazem as necessidades em lugares errados. Motivos que poderiam ser evitados com um planejamento da sua rotina para saber se está preparado para uma adoção responsável.
QUESTIONE-SE
Especialistas recomendam uma reflexão antes de adotar ou comprar um animal doméstico. É importante fazer os seguintes questionamentos:
– Todos na família estão de acordo com a presença do animal?
– O animal terá onde ou com quem ficar quando o tutor for viajar?
– O animal terá um espaço adequado para dormir e brincar?
– O tutor terá tempo para fazer passeios e dar a atenção diária que o animal requer?
– Haverá condições de levar o animal regularmente ao médico-veterinário?
ENCÃOTRO
O Encãotro realiza neste sábado (17), das 16h às 19h a sua edição natalina, tendo como palco o Parque Ecológico de Capim Macio, local que foi a razão e o berço desse projeto.
Atuando desde 2016, o Encãotro RN tornou-se referência de evento.
Pet Friendly da nossa região, pela qualidade e novidades das ações implementadas a cada edição, tendo como destaque o zelo pelo bem-estar dos pets e a entrega de um produto que gera alegria e informações ao público, para assim continuar a fazer a diferença no mundo pet potiguar.
História da minha vida de Pet. Contada por Carol Santos
Toda história de adoção é um aprendizado.
Minha Alana teve as duas patas fraturadas. Ela foi atropelada e só teve atendimento médico dois dias após o trauma. Uma das suas patinhas estava com uma fratura exposta, infeccionada, parte do osso necrosado. A sua dor era INIMAGINÁVEL, mas ela foi firme, foi forte, seu instinto de sobrevivência gritava como se ela já estivesse aguardando a ajuda que ela sabia que ia receber.
Quando eu a vi naquele estado, nem raciocinei, mesmo com risco de ser mordida (afinal ela não me conhecia e estava com muita dor) peguei ela nos meus braços. E ela permitiu tudo. Me permitiu tocá-la, medicá-la e carregá-la como uma filha sente segurança nos braços de sua mãe.
Foram três cirurgias, muitas noites sem dormir, várias medicações, curativos. Eu levava essa mocinha de 20kg todos os dias pro meu trabalho porque ela não podia ficar sozinha. Não foi fácil para nós duas, mas ela sempre me ajudou a cuidar dela.
E foi quando ela fez a terceira cirurgia que eu comecei a entender que eu poderia arrumar milhões de desculpas para não adotá-la, seja porque eu moro em apartamento ou porque na época eu tinha 8 animais já adotados, mas a gente já se reconhecia na outra e não dava mais pra negar isso. E nesses momentos não dá muito pra fazer conta, racionalizar, a gente tem que olhar pra dentro, sentir nossas emoções e receber com muito amor esses presentes que a vida coloca no nosso caminho. Alana veio na hora certa, no momento certo e preencheu um espaço que pertencia a ela desde antes da gente se conhecer.
Vou terminar falando que o maior aprendizado que tive nesses anos e anos resgatando animais de rua, é que existem muitas Alanas por ai que não precisam passar por tudo que ela passou para serem resgatados e amados.
Todos eles merecem um lar, uma família, e a história deles não precisa ser triste para ser bela.
ADOTE. ACOLHA. AME.