SENADO
O senador eleito Rogério Marinho figura como provável candidato a presidente do Senado pelo grupo de Bolsonaro. Mas enfrentará dificuldades para viabilizar sua candidatura, principalmente pelo fato de que o atual presidente, Rodrigo Pacheco, quer permanecer no cargo.
ARTICULAÇÃO
Rogério Marinho é extremamente articulado, transita bem nas mais diversas bancadas e fala a linguagem que os parlamentares gostam de ouvir. Mas, há um paradoxo na candidatura do filho de Valério: A ligação estreita com o presidente Bolsonaro. Tanto serve para atrair apoios, como para repelir.
APOIO
A ligação de Rogério com Bolsonaro ajuda a impulsionar seu nome no grupo dos aliados do presidente; mas também afasta aqueles que não querem um bolsonarista tão carimbado no comando do Senado.
FORÇA
Para o RN, seria ótimo ter um presidente do Senado, alguém com força na República. Se eleito for, Rogério ganha visibilidade nacional, com inevitável influência na política potiguar. Aguardemos as articulações.
CONTAS
Situação cada vez mais complicada do deputado federal reeleito Benes Leocádio. Em passado recente, a Justiça Eleitoral cassou o mandato do então deputado estadual Sandro Pimentel apenas pelo fato de que o mesmo havia recebido doação para sua campanha em espécie. Será que o TRE vai usar do mesmo rigor se ficar comprovada a fraude de Benes na prestação de contas?
REPROVADA
Quem também vai enfrentar uma enorme dor de cabeça é a deputada estadual eleita Teresinha Maia, que teve parecer pela reprovação de suas contas. A turma não levou a sério o rigor da fiscalização do uso do dinheiro do fundo eleitoral.
SECRETARIA
Ex-senador Garibaldi Filho poderá vir a ocupar o cargo de secretário de Recursos Hídricos na nova gestão Fátima Bezerra. Para quem ficou conhecido como “o governador das águas”, seria simbólico para o pai de Walter ocupar a pasta.
BLOQUEIO
O presidente Jair Bolsonaro tem um fim melancólico de seu governo. Serviços sem funcionar, bloqueios de verbas para universidades, desarranjo das contas. Para quem tinha um ‘liberal’ Paulo Guedes como o chefão da economia, termina sem uma boa história para contar.