Após a eleição, políticos se articulam para assumir comando de legenda no RN e MDB pode mudar de mãos no Estado
Nem bem terminou o pleito eleitoral do 1º turno, onde aqui no Rio Grande do Norte foram eleitos a governadora Fátima Bezerra (PT) e o vice Walter Alves (MDB), o senador Rogério Marinho (PL) e os deputados federais e estaduais de partidos distintos, a movimentação nos bastidores da política começa a efervescer.
Enquanto partidos políticos que não conseguiram alcançar a cláusula de barreira começam a se mobilizar na tentativa de promover fusões e os seus eleitos poderem desfrutar do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário, particularmente, um partido aqui no estado, o MDB, hoje presidido pelo deputado federal e já eleito vice-governador Walter Alves, que superou a cláusula de barreira, e aqui no RN conseguiu eleger dois deputados estaduais, mas não alcançou o coeficiente eleitoral para eleger pelo menos 1 deputado federal, apesar de Garibaldi Filho ter uma votação expressiva de mais de 90 mil votos, já passa a ser cortejado por outros políticos com e sem mandatos.
O deputado federal Benes Leocádio, do União Brasil, que surpreendeu o mundo político potiguar com a expressiva votação superior a 100 mil votos, quer ter o comando de um partido no seu estado e já ensaiou os primeiros movimentos junto a direção do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), em Brasília.
Outro político que tem demonstrado interesse em reaver o controle do MDB no Rio Grande do Norte é o ex-deputado Henrique Alves que, mesmo com uma votação pífia de 11 mil, 630 votos, tem buscado contatos na capital federal com o objetivo de defenestrar o vice-governador eleito Walter Alves do comando do MDB potiguar.
Segundo fontes que perambulam pelos gabinetes em Brasília, ambos os políticos potiguares, Benes e Henrique, já iniciaram suas conversas em busca do controle do MDB no Rio Grande do Norte, mas ainda sem terem ouvido nenhuma resposta conclusiva sobre suas pretensões.