EXPRESSANDO SUAS IDÉIAS
Não basta ter ideias coerentes, organizadas logicamente. Você precisa dar vida às ideias na mente de seu ouvinte. Você precisa usar palavras para criar imagens e sentimentos que estimulem tanto os sentidos como o cérebro dele.
As pessoas não se lembram de palavras. Elas esquecem praticamente tudo o que os outros dizem. Mas elas realmente se lembram de imagens, especialmente de imagens que provoquem impressões e sensações sensoriais. Portanto, se você quiser que as suas ideias vinguem, deve estampá-las na mente de seu ouvinte de alguma maneira não verbal. Se você puder provocar a imaginação do seu ouvinte por meio dos sentidos e estimular algumas sensações ou sentimentos nele, então será capaz de plantar a ideia que os acompanham em sua memória de longo prazo.
MEMÓRIA = IMAGEM + SENTIMENTO
A palavra “imagem”, é claro, sugere fortemente alguma coisa visual. Mas você pode criar impressões por meio de qualquer um dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar. Algumas pessoas são convencidas por imagens; outras só são persuadidas se ouvirem as palavras saindo pela própria boca. Outras ainda só lembram e aprendem pelo toque; elas são as pessoas “práticas”, que requerem demonstrações e prática.
A programação neurolinguística (PNL) funciona com base nas preferências sensoriais naturais das pessoas para receber informações. Algumas pessoas têm inclinação visual, outras auditiva, e um terceiro grupo é cinestésico (são as pessoas “praticas”). Você pode ser capaz de adivinhar alguma coisa sobre o estilo do seu ouvinte por meio da linguagem que ele usa: “ Estou vendo o que ele quer dizer “, por exemplo, ou “Estou escutando o que você está dizendo”, ou talvez “Essa ideia simplesmente não parece certa”. A PNL procura desenvolver essa consciência de preferências sensoriais em um método sistemático de comunicação.
Até mesmo sem treinamento ou estudo, porém, você pode se tornar mais atento à maneira como reage às ideias com os seus sentidos. Sempre que tiver querendo persuadir alguém de alguma ideia, pense como cada um dos cinco sentidos pode reagir a ela. Experimente criar uma impressão da ideia que agrade a um ou outro dos sentidos. Você vai descobrir que a ideia ganha vida como num passe de mágica.
EXEMPLOS
Talvez a maneira mais simples de dar vida a uma ideia seja apresentando um exemplo concreto. Pense em um exemplo em que a ideia seja colocada em prática, ou em que ela crie resultados verdadeiros, sejam eles produtivos ou desastrosos.
HISTÓRIAS
As histórias são tipos de exemplos especiais. Elas dão mais peso ao exemplo, tornando-o pessoal. Elas também oferecem o benefício de entreter o ouvinte, mantendo-o em suspenso e liberando uma resposta emocional com uma revelação surpreendente.