Na manhã deste sábado (2), mais de 300 famílias ligadas ao Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) realizaram a ocupação de uma unidade do Supermercado Queiroz Satélite, em Natal. A ação do movimento visa reivindicar a doação de cestas básicas.
A iniciativa, conforme o movimento, visa destacar a vulnerabilidade social vivida por famílias afetadas pela pobreza e pela insegurança alimentar.
Representantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) afirmam nas redes sociais que o aumento da miséria e da fome no Brasil é a razão da mobilização. Eles ressaltam que milhões de pessoas estão com dificuldades para ter acesso à alimentação básica.
Em nota oficial, a Fecomércio RN classificou a invasão ao Queiroz Atacadão como uma ‘ação criminosa’ que fere o direito constitucional à propriedade privada e coloca em risco a segurança de funcionários e clientes.
Leia a nota na integra
Fecomércio RN repudia invasão ao Queiroz Atacadão
A Fecomércio Rio Grande do Norte repudia com veemência os atos de invasão e ataque a estabelecimentos comerciais, como o ocorrido na manhã deste sábado, 20 de dezembro, quando o Queiroz Atacadão, no bairro Cidade Satélite, em Natal, está sendo alvo de uma ação criminosa que coloca em risco a integridade física de colaboradores, clientes e da própria comunidade local.
O Queiroz Atacadão, unidade recém-inaugurada como a maior operação do Grupo Queiroz com vasta área de venda e forte impacto econômico para a região, representa um investimento significativo em geração de empregos e serviços.
Tais atos, absolutamente inaceitáveis, violam frontalmente o direito à propriedade privada, garantido pela Constituição, e afrontam os princípios básicos de segurança e ordem pública que sustentam o desenvolvimento econômico e social. A Fecomércio RN espera apuração rigorosa dos fatos, com a responsabilização dos envolvidos, além da atuação imediata das forças de segurança para que episódios desta natureza não se repitam.
Nossa entidade reafirma que o setor do comércio e serviços, pela sua natureza de abertura e livre circulação de pessoas, já se encontra em uma posição de vulnerabilidade, especialmente em períodos de intenso movimento comercial como os atuais, e não pode ser transformado em alvo de invasões criminosas.
Esperamos que as autoridades competentes adotem medidas firmes e eficazes para coibir este tipo de iniciativa, garantindo um ambiente de segurança, respeito ao direito de propriedade e livre circulação de pessoas e bens, condições fundamentais para que comerciantes, empreendedores e investidores mantenham suas atividades com tranquilidade e confiança no Rio Grande do Norte.

