DETALHES
A coluna detalha alguns aspectos curiosos e interessantes da pesquisa DataVero/Diário do RN. De início, quando o resultado é separado somente pelo eleitorado feminino, ocorre mudanças expressivas.
MUDANÇA
No eleitorado somente composto por mulheres, Allyson cai cerca de 5%, saindo de 27% para 22%, enquanto Carlos Eduardo cresce e Rogério perde quase 4%.
INSTRUÇÃO
No eleitorado analfabeto e semi-alfabetizado, ocorre uma mudança considerável. Allyson perde 4%, enquanto Carlos Eduardo sai de 12% para 22% e Rogério cai de 13% para 8%.
SUPERIOR
Quando o extrato é somente quem tem ensino superior, Rogério sai de 13% para 18%, Thabata sai de 8% para 11% e é a primeira vez que Cadu Xavier supera os dois dígitos. Ele sai de 4% para mais de 11% no eleitorado com curso superior.
RENDA
No eleitorado com renda superior a 10 salários mínimos, Rogério Marinho cresce 10 pontos, saindo de 13% para mais de 23%; Thabatta sai de 7% e dobra seu percentual para 14% e Cadu Xavier sai de 4% para quase 10%.
LOCALIZAÇÃO
Na região conhecida como Baixa Verde, que engloba João Câmara e Poço Branco, Rogério Marinho dá um salto e atinge a liderança. Ele sai de 13% para 28% e Allyson sai de 27% para 9%.
LITORAL
Em Mossoró, Allyson atinge seu maior percentual e dispara, saindo de 27% para 61%, enquanto seus opositores despencam para 5% ou menos.
CAPITAL
Já em Natal, Rogério Marinho assume a liderança e passa de Allyson, saindo de 13% para 18,65% e Allyson cai de 27% para 18,41%.
SERIDÓ
No Seridó Ocidental, que abrange Caicó e Jardim de Piranhas, Álvaro Dias dispara e sai de pouco mais de 7% para mais de 36%. Já no Seridó Oriental, que engloba Currais Novos, Parelhas e Acari, Rogério Marinho assume a liderança, saindo de 13% para 25% e Thabatta Pimenta sai de quase 8% para mais de 20%; o ex-prefeito Álvaro Dias cai de quase 8% para pouco mais de 4% e Cadu tem uma marca minúscula, saindo de pouco mais de 4% para 1,61%.
SENADOR
No recorte dos candidatos ao Senado, quando a faixa etária muda, o cenário também sofre alterações significativas. Quando o eleitorado é de 60 anos ou mais, Styvenson cai de 33% para 25%, enquanto Fátima cresce de 17% para 24%.
RELIGIÃO
No eleitorado evangélico, outra mudança expressiva. No geral, Styvenson está com 33% e vai para 40%, enquanto Fátima Bezerra estava com 17% e despenca para 8% quando o eleitorado é somente entre evangélicos.
SUPERA
Nas localidades, Fátima ultrapassa Styvenson quando o recorte é feito somente no Litoral Nordeste. Ela sai de de 17% para 28% e Styvenson cai de 33% para 23%.
MOSSORÓ
No segundo maior colégio eleitoral do Estado, Fátima assume a liderança, mesmo empatada com Styvenson. A governadora sai de 17% para 26% e Styvenson sai de 33% para 24%. O detalhe é que na cidade de Allyson Bezerra, a senadora Zenaide Maia está em terceiro lugar, com 10%, o que significa dizer que a aliança entre o prefeito e a senadora ainda não chegou ao eleitorado.
FILHO DA TERRA
Com percentuais mínimos nas demais regiões do Estado, o ex-prefeito Babá Pereira dispara para senador em sua terra, São Tomé. Ele sai de 0,79% para 57,14%.
PRESIDENTE
Um dado que tem chamado a atenção é o eleitorado evangélico. No caso da eleição presidencial, tem força para mudar o resultado. No geral, Lula tem 45% e Bolsonaro 22%. Quando se extrai somente o eleitorado evangélico, há uma virada. Bolsonaro vai para 36% e Lula cai para 27%.

