A baixa produtividade do ataque americano vem tirando o sono do torcedor. A preocupação faz sentido, dos 11 jogos disputados pelo Campeonato Brasileiro da Série C, o time só marcou sete vezes, média de 0,6 por jogo. Mas o pior das estatísticas é saber que desde a partida contra o Botafogo-PB, pela terceira rodada, que o ataque só consegue chegar ao fundo das redes do gol adversário através das jogadas de bola aérea.
Dos sete gols marcados, três foram com o pé e quatro de cabeça, mostrando que os homens de frente estão com dificuldades de finalização. Até o momento, o ataque só conseguiu marcar com chute nos jogos contra o Ypiranga, na primeira rodada, derrota de 2 a 1, gol de Vini Guedes, e depois no empate contra em 2 a 2 contra o Botafogo-PB, gol de Iago em arremate da entrada da área e o outro com Wallace Pernambucano, em cobrança de pênalti.
Depois disso, só saíram gols de cabeça. Foram quatro gols, um de Gilvan na vitória por 1 a 0 contra o Operário, em cruzamento de Léo Rafael, depois mais dois de Rafinha no 2 a 1 contra o Brusque e por último o gol de Gilvan, na primeira vitória fora de casa contra o CSA, no Rei Pelé, em escanteio batido por Rodriguinho. Resumindo, há oito rodadas que a bola aérea vem sendo a principal jogada do ataque americano.
O sistema de jogo até faz sentido, já que o técnico Thiago Carvalho passou uma temporada no futebol gaúcho, onde a jogada de bola aérea é muito utilizada para furar a forte marcação. Mas a expectativa é de que a produção do ataque melhore a partir do jogo contra o Manaus, no próximo domingo, contra o Manaus, vice-lanterna, na Arena das Dunas. No momento, o América ocupa a 15ª colocação com 12 pontos.