Por Fábio Pacheco
O Dia do Trabalho no Brasil também é lembrado pelo acidente que tirou a vida do piloto brasileiro Ayrton Senna. Exatamente há 30 anos, em 1994, Senna foi vítima de um grave acidente após sete voltas no GP de San Marino, na Itália. Desde então, o dia 1º de maio ficou marcado pela saudade que os brasileiros sentem até hoje do maior piloto de Fórmula 1 do país e um dos melhores do mundo.
O final trágico do jovem piloto de 34 anos se deu no muro da curva Tamburello, quando ele bateu e o impacto fez a barra de suspensão de seu carro da Williams romper e atravessar o capacete, atingindo-o mortalmente na cabeça. Senna foi atendido ainda na pista e encaminhado de helicóptero para o Hospital Maggiore de Bolonha, sendo declarado morto às 18h40 (13h40 no horário de Brasília) na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Passados 30 anos, a memória do tricampeão mundial ainda é reverenciada por brasileiros e fãs do mundo inteiro. No último domingo, o Fantástico obteve acesso, inédito, a uma faceta do brasileiro desconhecida do público e cuidadosamente preservada por três décadas. Um quarto onde Senna guardava os aeromodelos, barcos e carrinhos de controle remoto.
Ayrton Senna foi campeão em 1988, 1990 e 1991, fez história em sua passagem pela McLaren formando dupla com o francês tetracampeão Alain Prost e anotou recordes que detém até hoje. Foi duas vezes vice-campeão (1989 e 1993), obteve 41 vitórias na carreira (6º maior) e 65 poles positions (3º maior).