A Agência Internacional de Testagem (ITA) divulgou um relatório, nesta quinta-feira (19), que fornece dados sobre o controle do doping na Olimpíada de Paris 2024. Com cinco casos apontados como violação nos testes, a entidade examinou 38,75% dos atletas presentes nas competições, o que configura um recorde na história dos Jogos Olímpicos.
O Brasil foi o 9º país mais testado na Olimpíada. Na primeira colocação, estão os representantes dos Estados Unidos, que conseguiram o maior número de medalhas e levaram a maior quantidade de atletas para o evento. Para completar o “pódio”, estão França e China entre as delegações mais examinadas.
Quem são os flagrados no doping dos Jogos de Paris
Os cinco esportistas apontados com testagem positiva no doping são: a nigeriana Cynthia Ogunsemilore (boxe), o afegão Mohammad Faizad (judô), o iraquiano Sajjad Sehen (judô), o congolês Dominique Mulamba (atletismo) e a boliviana María José Ribera Pinto (natação).
Além deles, 40 casos de doping foram apontados antes da Olimpíada de Paris. Todos casos foram direcionados para julgamento pelas respectivas federações internacionais de cada esporte e para a Divisão Antidoping da Corte Arbitral do Esporte.
Como funciona a testagem?
Foram coletadas 6.130 amostras de urina e sangue desde a aberta da Vila Olímpica até o encerramento dos Jogos de Paris. No total, 4.150 atletas foram examinados, 4% mais em relação à Olimpíada de Tóquio.
Contabilizando testagens antes e durante as Olimpíadas, 90% dos competidores foram testados. Todo material recolhido pela ITA fica guardado por 10 anos para reanálises futuras.
Fonte: CNN